As pessoas me perguntam porque eu gosto tanto de ler... porque leio de tudo...não sei bem o que dizer, só sei que isso começou na minha infância...descobri ali um mundo de coisas, pessoas, lugares onde tudo era possível, onde tudo poderia acontecer...
As pessoas olham os livros infantis como simples historias para crianças, mas a meu ver deveriam olhar com mais atenção, existe uma enorme quantidade de informação, de lições neles...
Eu pelo menos vejo algumas...quem tem olhos e mente aberta creio que também vê.
(Solbarreto)
"Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um Chapeleiro. E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser quiser, são ambos loucos."
"Mais eu não ando com loucos", observou Alice.
"Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca".
"Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.
"Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."
"Mais eu não ando com loucos", observou Alice.
"Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca".
"Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.
"Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."
Onde você quer chegar?
O Gato apenas sorriu quando viu Alice.
Parecia de boa índole, ela pensou, mas não deixava de ter garras muito longas e um número respeitável de dentes, por isso ela sentiu que devia ser tratado com respeito.
- "Gatinho de Cheshire"...
começou um pouco tímida, pois não sabia se ele gostaria do nome,
mas ele abriu mais o sorriso.
- "Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?"
- ... desde que eu chegue a algum lugar", acrescentou Alice em forma de explicação.
- "Oh, você vai certamente chegar a algum lugar", disse o Gato.. "se caminhar bastante"...
" Quem é você?”, perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: “Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: “Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.
"(...) Como tudo é esquisito hoje! E ontem tudo era exatamente como de costume! Será que fui eu quem mudei à noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando me levantei hoje de manhã? Estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas se eu sou a mesma, a próxima pergunta é: 'Quem é que eu sou?'. Ah, essa é a grande charada! (...)"
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