Carta de George Sand á Alfred de MussetVeneza, 12 de Maio de 1834
Meu menino querido, estas três cartas não são a despedida da amante que te deixa, é o abraço de uma irmã que ficou. Este sentimento é lindo demais, puro demais e doce demais para que eu possa sentir vontade de acabar com ele.
Que a lembraça de mim não envenene nenhuma felicidade da sua vida mas também não deixe que estas felicidades destruam a recordação de mim. Seja feliz, seja amado. Como você não seria? Mas me guarde dentro de um pedacinho do seu coração e desça para dentro dele nos dias de tristeza para aí encontrar uma consolação ou a coragem.Ame, meu Alfred. Ame para sempre, ame uma mulher jovem, linda, que ainda não tenha amado. Que ainda não tenha sofrido. Não a faça sofrer. O coração de uma mulher é uma coisa tão delicada quando não é um pedaço de gelo ou uma pedra. Eu não acredito que existe um meio termo aqui, nem na sua maneira de amar. A sua alma foi criada para amar ardentemente ou para secar completamente. Você me disse isso cem vezes e tentou desdizer mas nada apagou esta frase.
Há cem mil maneiras de perder o amor de uma mulher, e a única que não se previu é, precisamente, a que se realiza.
Amandine Lucie Aurore Dupin = George Sand, baronesa Dudevant.
6 comentários:
Que linda carta querida, e quanta verdade nas palavras escritas.
Bom dia e beijinhos carinhosos para ti.
Oi Sol,
saudade de você. Deculpe a minha ausência, eu andei sumida da blogsfera.
A carta é belíssima e de uma firmeza e uma coragem incríveis. É preciso ser muito forte e ao mesmo tempo muito desprendida para escrever uma carta dessa! Linda!
beijos amiga querida
Leila Rodrigues
Aproveito para dizer que o Palavras está de volta depois de alguns percalços... te espero lá!
mas eu amei
né sol?
:/
Uma postagem simplesmente linda.Beijos.
Oi querida, de volta para oferecer carinhosamente meu selinho para ti.
Tenha um lindo final de semana e beijinhos carinhosos para ti.
Oi amor meu, vim te ver, te ler e deixar mil beoijos!!
Com carinho
Hana
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