Recentemente assisti a uma peça de teatro chamada "De onde vem o verão", gostei muito, pois fala de relações humanas e adoro esse assunto. É uma peça muito boa vale a pena assistir e tem um final excelente, que nos leva a pensar mais sobre a vida e sobre o real final da peça.
Bem basicamente a peça fala de uma moça que vê a vida pela janela, que tem sonhos e vive tão envolvida nesses sonhos que não percebe a vida correr ao seu redor, e os Verões vêem e vão e ela la sonhando acordada...fico me perguntando quantas vezes fazemos isso?quantas vezes ficamos olhando pela janela da vida, sonhando com coisas...e nos esquecemos de ver o que há ao redor?Quantas oportunidades perdemos visando sonhos, perdidos em ilusões e não percebemos pessoas queridas, pessoas importantes, pessoas que realmente gostam de nós a nosso redor, não percebemos os anos passando, a vida fluindo...queria entender porque ás vezes fazemos essas coisas....?
(Solbarreto)
"ERA UMA VEZ UMA MULHER QUE VIA UM FUTURO GRANDIOSO PARA CADA HOMEM QUE A TOCAVA. UM DIA ELA SE TOCOU."(Alice Ruiz)
Viver
O processo é sempre o mesmo e resume-se nisto: quem não consegue viver de acordo com a sua forma de pensar corre o risco de que o seu pensamento dê uma volta e se adapte à sua nova forma de viver...
(Paulo Geraldo)
(Paulo Geraldo)
Eu
Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores que eu não imaginava que continuavam ali.
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
Um comentário:
Receita de ano novo
de Carlos Drumond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Que em 2010 Deus o abençôe com saúde, paz, muito amor e um bom trabalho!
abraço
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